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Arquivos por dia1 de dezembro de 2020

Xande de Pilares lança o segundo volume do DVD “Nos Braços do Povo”

Xande de Pilares lança nesta sexta-feira, dia 13, em todas as plataformas digitais, o volume 2 do DVD “Nos Braços do Povo”. O single “Tente me perdoar”, composição do sambista com o amigo Serginho Meriti, é a música de trabalho desta segunda parte.

“A letra de “Tente Me Perdoar” é praticamente toda do Meriti. Era uma melodia que eu já tinha, tentei escrever várias coisas, mas um dia liguei para o Serginho e mandei a melodia. Assim como a gente precisa experimentar a roupa para ver se serve, a gente precisa ver se a letra cabe na música ou vice-versa. Neste caso só tinha a música e o Meriti colocou toda a sua emoção e a sua genialidade nesta história que eu acho super bacana e muito atual.” comenta Xande.

O volume 2 do DVD também traz as canções “Clareou”, “Fã do Amor da Gente”, “Gratidão”, “Brisa”, “A Gente Precisa Um Do Outro”, “Nos Braços do Povo”, “#Respeito Já”, “Coração Radiante”, “Marinheiro Só” e “Cada Macaco No Seu Galho (Cho Chuá)”, além das participações de Diogo Nogueira no samba “Deus é Mais”, André Renato na música “Eu Sou de Jorge”, Sombrinha em “É Sempre Assim” e Mumuzinho e Tiee dividem as vozes no pout-pourri “O X da Questão” e “Trilha do Amor”.

Faixas DVD “Xande de Pilares – Nos Braços do Povo” – Volume 2:

1 – Clareou (Serginho Meriti / Rodrigo Leite)

2 – Fã do Amor da Gente (André Renato / Ronaldo Barcellos Da Silva)

3 – Eu Sou de Jorge (Leandro Fab / André Renato) – Part. André Renato

4 – Gratidão (André Renato / Ronaldo Barcellos Da Silva)

5 – Brisa (Alex Sereno / Rhuan André / Claudemir)

6 – O X da Questão (André Renato / Xande de Pilares / Gilson Bernini) / Trilha do Amor (André Renato / Xande de Pilares / Gilson Bernini) – Participações de Mumuzinho e Tiee.

7 – A Gente Precisa Um Do Outro (André Renato / Rafael de Oliveira Delgado)

8 – É Sempre Assim (Marquinhos PQD / Sombrinha / Arlindo Cruz) – Part. Sombrinha

9 – Nos Braços do Povo (André Renato / Xande de Pilares)

10 – Tente Me Perdoar (Serginho Meriti / Xande de Pilares)

11 – #Respeito Já (Xande de Pilares / Nenem Chama)

12 – Coração Radiante (Mauro Jr / Xande de Pilares / Helinho do Salgueiro)

13 – Deus é Mais (Xande de Pilares / Leandro Fab / Ronaldo Barcellos Da Silva) – Part. Diogo Nogueira

14 – Marinheiro Só (Caetano Veloso)  / Cada Macaco No Seu Galho (Cho Chuá) (Riachão)

Samba do Trabalhador volta a ser suspenso por causa da Covid-19

Samba do Trabalhador, roda de músicos que acontece toda segunda-feira no Andaraí, Zona Norte do Rio, voltou a ser suspenso por causa da pandemia de Covid-19.

Desde a retomada, dia 19 de outubro, foram seis edições, em um novo formato e observando as medidas sanitárias, como a redução a um terço da capacidade.

Líder da roda de samba, o cantor e compositor Moacyr Luz explicou que, mesmo com todas as regras de higiene, o cancelamento temporário “é a melhor decisão por precaução”.

O Rio enfrenta desde a semana passada uma alta nas internações por Covid-19, tanto na rede SUS quanto nos hospitais privados.

Público passou a curtir o Samba do Trabalhador, de Moacyr Luz, das mesas e não mais em pé ao lado dos músicos por conta da pandemia — Foto: Mauro Pimentel/AFP

Público passou a curtir o Samba do Trabalhador, de Moacyr Luz, das mesas e não mais em pé ao lado dos músicos por conta da pandemia — Foto: Mauro Pimentel/AFP

De roda a show

Por conta da pandemia, o público não ficava mais ao redor dos músicos. Cantores e instrumentistas ocupavam um palco, e os frequentadores, na plateia.

“Não é mais uma roda. As pessoas não ficam mais ao nosso redor”, explicou no mês passado Moacyr Luz, de 62 anos.

O Samba do Trabalhador há 15 anos anima nas tardes de segunda-feira um público de até 1,5 mil pessoas no Clube Renascença. Foram sete meses de paralisação até a retomada, em outubro.

Para o compositor, um dos pesos pesados do gênero no país e cujo último álbum foi indicado ao Grammy Latino 2020, fazer samba sem multidão é como marcar um gol e não poder comemorar.

“Não tem aquela naturalidade da roda. Mas o samba está rolando. Estamos vivendo uma transformação, tem que se adaptar”, ressaltou Luz.

Dia Nacional do Samba é celebrado nesta quarta-feira (2)

O samba é brasileiro ou o brasileiro é o próprio samba? Ambas afirmações têm o sentido de tanto faz. O samba tem a cara do Brasil. O ritmo, que saiu das periferias tomou conta do País, e tem seu dia comemorado nesta quarta-feira (2), acabou tornando-se mais que um gênero musical, transformando-se em um fenômeno social.

A data, apesar de não oficial, é celebrada em muitos estados, principalmente no Rio de Janeiro e na Bahia, onde projetos de lei foram aprovados, desde a década de 1960, perpetuando, assim, um dia exclusivo para este artefato cultural tradicional, que representa a nação perante o mundo.

Surgido no século XIX, a partir dos antigos batuques trazidos pelos africanos que vieram escravizados para o Brasil, o ritmo consolidou-se no Rio de Janeiro, embora tenha sido na Bahia, segundo relatos históricos, que o samba tenha sido criado. Com raízes negras e, geralmente, associado a elementos religiosos, um tipo de ritual era feito através dessa música e sua dança.

Democrático até na hora de ser reproduzido, o samba pode ser acompanhado ao som das palmas. Tradicionalmente, é tocado por instrumentos de corda e percussão, como cavaquinho, violão, pandeiro, surdo e tamborim. Com sua popularização pelo Brasil, outros sons foram introduzidos e novos segmentos a partir dele foram criados.

O samba-enredo e as marchinhas engrandecem as escolas de samba e os blocos carnavalescos. O de gafieira enfeita e anima os salões de dança. O partido alto mistura improviso e a dança, e se aproxima do samba raiz. Entre suas muitas vertentes, o pagode, com um tom mais eletrônico, ganhou força e tornou-se destaque entre os filhos ‘mais novos’ do gênero. Apesar das particularidades, cada desdobramento tem características fiéis ao gigante que os gerou.

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